Estado de mal não convulsivo

Estado de mal epilético não convulsivo no século XXI: clínica, diagnóstico, tratamento e prognóstico

Estado epiléptico no convulsivo en el siglo xxi: clínica, diagnóstico, tratamiento y pronóstico.

Rev Neurol 2012; 54: 105-13.

Asier Gómez-Ibáñez, Elena Urrestarazu, César Viteri

Unidad de Epilepsia; Departamento de Neurología (A. Gómez-Ibáñez, C. Viteri).

Unidad de Epilepsia; Servicio de Neurofisiología (E. Urrestarazu).

Clínica Universidad de Navarra.Pamplona, Navarra, España

Resumo. O estado de mal epilético não convulsivo é uma patologia importante para o neurologista porque, apesar da sua baixa prevalência, pode confundir-se com outras entidades, com as consequentes implicações terapêuticas e prognósticas. O diagnóstico está baseado em alterações clínicas, sobretudo do estado mental ou do nível de consciência habitual do doente, e eletroencefalográficas – pelo que o eletroencefalograma é a ferramenta básica que temos de utilizar perante a suspeita clínica. Existem três tipos: generalizado ou estado de ausência, com grafoelementos epileptiformes difusos no traçado eletroencefalográfico; focal, com descargas localizadas numa área cerebral concreta e que pode não afetar a consciência; e subtil, com atividade epileptiforme focal ou difusa associada a pouca ou nenhuma atividade motora depois de uma crise tónico-clónica generalizada ou um estado de mal convulsivo. O tratamento consta de benzodiazepinas e fármacos antiepiléticos; os anestésicos estão indicados unicamente no estado de mal subtil e em casos graves de estado de mal parcial complexo. O prognóstico depende principalmente da etiologia e da lesão cerebral associada.

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