Incidence of epilepsy. A systematic review and meta-analysis
A.K. Ngugi, MSc, S.M. Kariuki, BSc, C. Bottomley, PhD, I. Kleinschmidt, PhD, J.W. Sander, FRCP and C.R. Newton, MD
From The Centre for Geographic Medicine Research–Coast, KEMRI (A.K.N., S.M.K., C.R.N.), Kilifi, Kenya; Department of Infectious Disease Epidemiology (A.K.N., C.B., I.K.) and MRC Tropical Epidemiology Group (C.B., I.K.), Faculty of Epidemiology and Population Health, and Clinical Research Unit (C.R.N.), London School of Hygiene and Tropical Medicine, London; Department of Clinical and Experimental Epilepsy (J.W.S.), UCL Institute of Neurology, Queen Square, London, UK; SEIN–Epilepsy Institutes in the Netherlands Foundation (J.W.S.), Heemstede, Netherlands; and Neurosciences Unit (C.R.N.), UCL Institute of Child Health, London, UK.
Neurology September 6, 2011, vol. 77, no. 10, 1005-1012
doi:10.1212/WNL.0b013e31822cfc90
RESUMO
Objetivo: Calcular a incidência consolidada de epilepsia a partir de estudos publicados e investigar as razões das incongruências das estimativas.
Métodos: Pesquisámos em bases de dados digitais em linha os estudos de incidência e usámos métodos de meta-análise dos dados.
Resultados: Trinta e três artigos reuniam os critérios de inclusão. A incidência mediana de epilepsia era 50,4/100.000/ano (limites interquartil [IQR] 33,6-75,6), sendo 45,0 (IQR 30,3-66,7) em países ricos e 81,7 (IQR 28,0-239,5) em países de rendimento baixo ou médio. Os estudos de base populacional tinham estimativas de incidência mais altas do que os estudos de base hospitalar (p = 0,02) enquanto os estudos com desenho retrospetivo estavam associados com estimativas mais baixas que os estudos prospetivos (p = 0.04).
Conclusão: São disponibilizados dados que, potencialmente, podem ser utilizados para avaliar o peso da epilepsia e analisar o sentido da sua incidência. Os nossos resultados sustentam a necessidade de estudos de base populacional de grande escala sobre a incidência da epilepsia.
Tradução espontânea de RA
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